Saturday, December 02, 2006

Desilusão



Ó cortante paixão de dores incontestáveis
Sei que a noite é bela mas preciso dormir
Grandiosa lua de luzes infindáveis
Sou mago na arte de me diminuir

Não quero ser digno dela assim
Quero ela como quero viver
Sem esta mulher perto de mim
Nem mesmo na vida eu pareço crer


Ó sublime criatura de encantador semblante
Teu brilho é a fúria de um deus sem misericórdia
A me sacrificar como mortal errante
Na difícil arte de viver nesta discórdia


Sou assim digno de muita pena
Pena que não pareço saber o fim
Não tenho certeza de quando esta dor se amena
Mas sei que um dia tudo pode acabar assim.


Em um mundo tão fétido ,por que tanto mistério ?
Em uma vida tão banal por que tanto sofrer ?
Sei que ainda não vivi, por isso meu silencio é sério
E a vida me é indiferente como um homen que não quer ser
Papillon Adore

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